Quando completei um ano tive que ser separado de minha mãe. Por forças maiores fui criado com minha avó ao nordeste do estado da Bahia. Foi uma etapa importante de minha vida, pois foi ali onde aprendi sobre Deus e assim fiz minha base de homem que hoje sou. A igreja fica do lado esquerdo e a escola do lado direito, onde até hoje existe tudo em seu lugar. Até meus treze anos vivi intensamente na zona rural; algumas vezes tocando gado, outras vezes marcando “apostas” em corridas com cavalos, outras vezes tomando banho de rio e também em outros momentos embrenhado no mato comendo frutas nativas da região. Fui criado com minha vó uma verdadeira mãe que cuidou muito bem de minha infância e do começo da adolescência. Ela que educou, me ensinou sobre Deus, sobre amar ao próximo e tantas outras coisas. No entanto só um pequeno detalhe: ela foi minha professora da primeira até a quarta série. Fui alfabetizado numa escola rural, simples e pequena onde cada fileira representava uma turma e ali ela foi minha professora, e ao mesmo tempo avó e mãe.
Entretanto não vou falar sobre minha infância. São tantas histórias! Vou falar sobre maternidade. Deus me abençoou com mães maravilhosas. Em cada momento de minha vida cada uma delas obtiveram um papel fundamental em meu crescimento. E neste exato momento quero deter-me em minha mãe biológica.
A minha mãe desde nova precisou adaptar-se a uma realidade rigorosa lá no começo dos anos 80, ser divorciada. E sabe o que era pior? Além de ser divorciada, ela não tinha dinheiro, nem profissão e tinha em seus braços um bebê de seis meses. E apartir daí foi quando precisei ir morar com minha vó materna. Sem palavras pra minha vózinha, ela também foi muito forte. Uma recém viúva, agora tinha que enfrentar uma mudança de hábito, criar um bebê, num lugar que ela mal conhecia, com pessoas novas, hábitos novos com quase cinquenta anos se vendo numa situação que jamais imaginou pra sua vida mas, foi assim que tudo aconteceu. Os anos se passaram e eu tive que retornar a São Paulo. Dos doze aos treze anos conheci meu pai pela primeira vez, e aí foi um encantamento, fiquei com ele até aos dezesseis anos, logo em seguida ganhei uma bolsa de estudos e fui estudar no iasp. Resumindo tudo, fiquei morando em regime de internato estudando durantes 7 anos e somente a 4 anos estou morando e convivendo com minha mãe de verdade. Tenho aprendido tanto!
Todos os anos quando chega o inverno eu não passo bem com o frio, a renite ataca. Só que este ano foi bem forte e isto é um sinal; preciso tratar! Só que neste inverno aconteceu algo diferente dos outros, tivemos aí a gripe suína. Eu tive todos os sinais da gripe suína. Tosse, febre, espirros. Mas, o nariz coça, coça e coça muito! A umidade do tempo me faz ficar acamado. E aí com todos aqueles sintomas pensei: será que estou com a gripe suína? Vi tanto na tv quê quem ficou atacado foi meu psicológico e inevitávelmente li tudo sobre este vírus. Contudo pra completar, fiquei mal neste final de semana, eu tinha tanta coisa pra fazer! E o pior que até minha mãe ficou receosa achando que eu poderia estar com a gripe A. Graças a Deus ela é enfermeira, sorte a minha! Ontem ela aplicou uma injeção antialérgica e já enfadonho com esta situação, nao me aguentando mais na cama me sinto melhor, já já estou cem por cento.
Acamado pensei no carinho de minha mãe. Como ela tem me ajudado! Eu tenho alguns planos e é incrível como ela me ajuda, apóia e aconselha. Ela nunca me disse: filho te amo! Mas eu sei que um respirar diferente ela vai estar ali comigo com todo amor. É verdade que depois do falecimento do meu irmão há quase três anos ela mudou bastante, no sentido que colocar em palavras o que sente. No entanto, ela tem sido uma verdadeira mãe. Quanto carinho! Quanta paciência! Não me falta nada, absolutamente nada! Grato sou Deus por minha mãe. Estes dias fiquei mal e foi ela quem trocou os lençóis, como sempre faz, eu estando doente deu remédio, fez uma comidinha quentinha e gostosa. A hora mais legal do dia era quando ela ia ao quarto e perguntava: filho? Está tudo bem? Melhorou? E as palavras positivas? Filho vai ficar bem viu? Já vai passar. Este ano não está sendo fácil fiquei dez dias com caxumba e agora esta renite. Quem foi ao hospital comigo? E quem cuidou de mim com todo amor? Mãe, obrigado! Eu te amo! Tens um filho às vezes estranho mas, sonhador, amável, compreensível e que quer vencer muito. A sra. sabe e conhece o meu maior sonho, obrigado por tanta paciência em esperar por este grande dia, eu vou concluir e aí irei dizer: mãe deu tudo certo!
Blogueiros amem suas mães elas realmente são tudo para nós filhos, o que seria de nós sem elas? Vivam cada instante intensamente afinal ela é única em tudo, maternidade, carinho e amor!
“Contudo, [Deus] Tu és quem me fez nascer; e me preservaste, estando eu ainda ao seio de minha mãe”. Salmos 22:9
“Alegrem-se teu pai e tua mãe, e regozije-se a que te deu à luz”. Provérbios 23:25
“O coração de uma mãe é um mar profundo em cujo fundo você sempre encontra amor e perdão.”
Honoré de Balzac
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